Sessão 5
Financiamento: Novos modelos de sustentabilidade para os ambientes de inovação
O fenômeno das startups é percebido hoje em todo o mundo como uma das modalidades mais relevantes para promover a aproximação entre universidades e empresas e, consequentemente, alavancar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação (P,D&I). Além do significado econômico da transformação de conhecimento em emprego e renda, as startups são portadoras de uma mudança cultural no meio acadêmico e nas indústrias tradicionais.
No entanto, para que os impactos econômicos e sociais sejam ampliados, é preciso que essas startups cresçam de forma sustentável, o que pressupõe a existência de mecanismos de geração de empreendimentos – ou seja, as organizações, os programas e as iniciativas de apoio ao desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica – e de investimentos que financiem este crescimento, transformando-as em empresas “scale-ups” e, em alguns casos, nos chamados unicórnios, com valor de mercado da ordem de US$ 1 bilhão.
Nesse sentido, é importante destacar a necessidade de alinhamento entre os ambientes de inovação, os investidores e os empreendedores. Atualmente, existem diferentes fontes de capital, já que o movimento que tem crescido bastante nos últimos anos. Então, essa participação de todos os lados é essencial para a sustentabilidade do ecossistema de inovação brasileiro.
Por isso, durante a chamada de trabalho da 30ª edição da Conferência Anprotec iremos debater sobre diferentes formas de financiamento e novos modelos de sustentabilidade para os ambientes de inovação, principalmente em momentos de crise mundial e no contexto da revolução digital.