Apartir desta quarta-feira (15), vamos conhecer como o trabalho dos pesquisadores brasileiros e o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da RedeVírus – que reúne os mais renomados cientistas brasileiros da área, foram decisivos para estruturar ações e recuperar capacidades nacionais para que o País esteja mais preparado para enfrentar novas viroses emergentes e reemergentes. Além de aprendermos a conviver com o vírus, quais são os avanços em termos de pesquisa, desenvolvimento e inovação que o Brasil conseguiu e quais passos foram dados na direção da autossuficiência de produção de imunobiológicos.
Era fevereiro de 2020, o mundo estava atordoado com as notícias sobre a devastação provocada por uma nova espécie de coronavírus que colapsava sistemas de saúde. No Brasil, o MCTI formou um comitê de assessoramento técnico-científico com renomados pesquisadores para delinear a estratégia de pesquisa, desenvolvimento e inovação para o combate a essa nova realidade.
No dia em que a Organização Mundial de Saúde declarou a pandemia, em 11 de março, foi publicada a portaria instituindo a RedeVírus. Por meio dela, os pesquisadores brasileiros informaram qual seria a estratégia da ciência brasileira: desenvolver novas vacinas e incorporar novas plataformas tecnológicas; atuar no sequenciamento genômico para monitorar quais variantes circulam no território brasileiro; monitorar animais silvestres para saber se havia potencial zoonótico e águas residuais para emitir alertas antecipados de possíveis surtos ou concentração de casos, além da elevação de biossegurança de laboratórios para manipular o vírus SARS-CoV-2.
Na primeira reportagem da série vamos conhecer a rede de laboratórios responsáveis pelo sequenciamento genômico do SARS-CoV-2 e que permanece atuante, como nos casos de monkeypox e de chikungunya.
Fonte: MCTI