Aconteceu nesta sexta-feira (18), a 15ª edição do Anprotalks, que trouxe um debate sobre o livro Ponte para Inovação: Como criar um Ecossistema Empreendedor, os 32 vetores de desenvolvimento de um dos hubs de inovação mais completo do Brasil.
Organizado por Rodrigo Lóssio e Daniel Leipnitz, o livro é composto por 32 capítulos, com autores distintos em cada um deles. A obra reúne conversas com gestores de inovação de grandes empresas, empreendedores do setor tecnológico e de inovação, investidores nacionais e internacionais e gestores públicos das áreas de desenvolvimento econômico, inovação e tecnologia.
O webinar, conduzido por Mariana Santos, Presidente do Conselho Consultivo da Rede Mineira de Inovação e ex-diretora de Relações Internacionais da Anprotec, contou com a presença dos autores do livro, Rodrigo Lóssio, jornalista e consultor em comunicação com foco no ecossistema de tecnologia e inovação e diretor-executivo da Dialetto, junto de Daniel Leipnitz, vice-presidente da Anprotec.
Os idealizadores do projeto comentaram não só sobre o livro, mas também trataram dos desafios, necessidades e quais ferramentas para se desenvolver uma cadeia empreendedora funcional, inovadora e inclusiva como a do estado de Santa Catarina.
Por ser uma ilha e possuir uma configuração específica, a cidade de Florianópolis, historicamente, possui algumas limitações para a formação de grandes indústrias, não permitindo se estabelecer uma cultura industrial. Dado este cenário, um dos grandes desafios foi a implantação desse ecossistema de inovação dentro deste contexto. “É fundamental para o funcionamento do ecossistema ser inclusivo e mostrar como as inovações tecnológicas afetam no cotidiano da população” disse Daniel Leipnitz.
Outro dos vetores abordados no bate papo foi a importância da inclusão da população neste ciclo inovador. Tanto a formação de novos talentos em universidades locais quanto o fomento deste novo cenário, passam por uma adesão coletiva, capaz de criar um ambiente favorável para que aconteça o desenvolvimento.
A gestão pública também tem grande relevância neste contexto, pois pode viabilizar leis e decretos que capazes de favorecer e alimentarem inovações. De acordo com Rodrigo, as leis municipais de inovação propostas pela prefeitura, colaboraram diretamente com o crescimento ecossistema, uma vez que alimentaram e incentivaram os projetos.
Com o andamento dos negócios no país, a tendência é que cada vez mais projetos neste formato apareçam e busquem por espaço no mercado. “Nunca o termo ecossistema foi tão importante. Atualmente, não basta ter um lugar único e exclusivo para fazer algo. Hoje, as pessoas buscam o pacote completo”, destacou Daniel.
Rodrigo complementa que “A conexão dos centros de inovação capacita receber tanto visitantes quanto empreendedores que buscam saber a infraestrutura que podem ter acesso.” Somando isso a mudança drástica do perfil do empreendedor na década, o ambiente de conexões proposto pela cidade de Florianópolis passou a atrair novos investidores, tornando se um sistema funcional e rentável.
De acordo com Daniel, apesar das tendências indicarem a grande busca por esses ambientes, os projetos de smart cities não surgirão do dia para noite, e serão consequências de uma base bem trabalhada e desenvolvida.
Após pontuarem sobre os temas debatidos, os convidados ainda responderam dúvidas dos espectadores e ainda sortearam um exemplar do livro.
Confira o bate papo no link
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