Três ambientes de inovação, entre incubadoras e aceleradoras, de diferentes regiões do Brasil, venceram o Desafio da 5ª Rodada do Programa de Incubação de Aceleração de Impacto 2019-2020.
Os seis finalistas participaram de um processo de capacitação e apresentação de um plano de ação sobre como incorporar estratégias para sensibilização, seleção e incubação/aceleração de negócios de impacto. Eles apresentaram seus projetos para um comitê avaliador – responsável por escolher os três melhores:
Região Nordeste: Incubadora de Agronegócios das Cooperativas, Organizações Comunitárias, Associações e Assentamentos Rurais do Semiárido da Paraíba (IACOC)
Região Sudeste: Unidade de Tecnologia e Negócios da Uniube (Unitecne)
Região Sul: Aceleradora Grow+
Cada instituição receberá como prêmio a participação – de um membro de sua organização – no Fórum de Investimentos e Negócios de Impacto. O edital também prevê uma inscrição – também para um membro da organização – na Conferência Anprotec 2021.
O Desafio é parte integrante do Programa de Incubação e Aceleração de Impacto, fruto de uma parceria entre a Anprotec, o ICE, e o Sebrae, que tem o objetivo de mobilizar aceleradoras e incubadoras de todo Brasil para incluir ou ampliar a atuação delas com negócios de impacto social. O programa inclui capacitação presencial e online, mentoria e o Desafio de Incubação e Aceleração de Impacto.
De acordo com o coordenador do programa pelo Sebrae, Krishna Faria, os resultados gerais são bem expressivos. “São várias estratégias implementadas com êxito, gerando impacto positivo em centenas de empresas; e a adesão de vários parceiros durante toda essa jornada. Para o Sebrae, que trabalha com o tema de impacto social desde 2012, perceber o engajamento dos ambientes de inovação nessa agenda soa como uma grande conquista, pois as incubadoras e aceleradoras são o principal lócus de difusão e promoção do empreendedorismo inovador”.
O superintendente executivo da Anprotec, Guila Calheiros, ressaltou a parceira com o ICE na realização do programa, que vem atingindo o seu objetivo principal ao levar conceitos e ferramentas de suporte para a geração de novos empreendimentos – com foco no empreendedorismo de impacto – às incubadoras e aceleradoras. “Esse é o nosso papel principal, que desempenhamos com o suporte do Sebrae, e apresentamos esse conceito, que não era muito conhecido até então pelos nossos associados. A partir daí, fizemos a disseminação e a incorporação dos conceitos e do suporte ao empreendedorismo de impacto dentro das organizações. Já tivemos dezenas de ambientes selecionados, que participaram do programa e, hoje, estão gerando empreendimentos com foco no impacto social e ambiental”.
“Estamos finalizando a 5ª rodada e, com isso, chegamos a mais de 80 incubadoras e aceleradoras capacitadas e formadas pelo programa na agenda de investimento e negócios de impacto”, ressalta a coordenadora do programa pelo ICE, Fernanda Bombardi, parabenizando a todos os participantes. “Os planos estavam com uma qualidade muito boa e, sem dúvida, o engajamento dessas organizações no apoio aos negócios de impacto, será muito relevante para fortalecer esse tema no Brasil”.
5ª edição do Programa de Incubação e Aceleração de Impacto
A quinta edição do Programa recebeu, no total, 13 inscrições, de três regiões do país, com representantes de oito estados. A capacitação dos selecionados teve início em dezembro do ano passado durante um Workshop realizado em Brasília.
Em janeiro teve início a capacitação online, que abordou temas como as origens do conceito dos negócios de impacto, o papel das tecnologias em gerar impacto social, e as metodologias para apoiar negócios de impacto. O processo incluiu quatro entregas obrigatórias com reflexões sobre alinhamento estratégico com a missão de cada organização, mapeamento de processos internos, e mobilização de um ecossistema local de apoio a negócios de impacto.
Em abril, os participantes começaram a montar seus planos de ação com o apoio de um time de consultores, demonstrando como pretendiam atuar de forma estratégica para apoiar negócios de impacto. Entre as 12 instituições que apresentaram seus planos de ação, seis avançaram para a fase final, e três foram contempladas como vencedoras.