O objetivo é aumentar a competitividade e contribuir na diversificação de produtos de empresas das cadeias de valor do setor médico-hospitalar por meio de subvenção econômica
Considerando a pandemia ocasionada pelo novo coronavírus humano (COVID-2019), declarada pela OMS, e a atual situação epidemiológica brasileira (WHO), e compreendendo a importância que os equipamentos e sistemas de proteção individual (EPI) e coletivos (EPC) têm para a segurança da equipe de profissionais da saúde e auxiliares na cadeia de atendimento médico hospitalar, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) lança uma chamada pública, que será publicada na próxima semana, para que soluções de mercado possam ser aceleradas ou aperfeiçoadas para enfrentamento ao Coronavírus.
Com disponibilidade de 5 milhões de reais, o público-alvo inclui empresas de todos os portes, incluindo startups e empresas de base tecnológica, da cadeia de valor de insumos médicos e hospitalares e cadeias correlatas ou de outras que detenham tecnologias aplicáveis nos equipamentos e sistemas citados, preferencialmente em parceria com centros e institutos de pesquisa e desenvolvimento e universidades.
Segundo o ministro Marcos Pontes, esta ação pretende apoiar não somente novos produtos, mas também a agregação de novas funcionalidades e a adaptação e aplicação de tecnologias disponíveis em outras cadeias. Além disso, apoiará também o desenvolvimento de soluções que permitam aumentar a produtividade das empresas, onde há também um considerável número de novas tecnologias baseadas em nanotecnologia, materiais avançados e indústria 4.0, que se mostram promissoras para agregar valor, introduzir novos níveis de segurança e aumentar produtividade na cadeia de valor dos EPIs e EPCs.
Os recursos virão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico que é operado pela Finep/MCTIC, empresa pública vinculada ao MCTIC.
“Esta iniciativa visa apoiar empresas, em parceria com Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), por meio de subvenção econômica, no desenvolvimento de soluções inovadoras e no aumento da produtividade para a produção de equipamentos e sistemas de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC), visando a segurança de equipes de saúde em ambientes clínico e hospitalar, inclusive no transporte de pacientes. Tal apoio se faz necessário, dado o cenário atual de pandemia que está se concretizando no Brasil, para o fortalecimento da cadeias de valor de insumos médico-hospitalares, garantia da proteção sanitária dos profissionais da saúde e aproveitamento da janela de oportunidade que está aberta para as empresas atenderem prioritariamente ao mercado local e, após a pandemia, o internacional.” – relata o Secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim.