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Cresce cada vez mais o número de incubadoras certificadas pelo CERNE. Esse resultado positivo é alcançado devido à utilização das melhores práticas de gestão que agrega valor aos empreendimentos incubados. Mais quatro delas passaram pelo processo de certificação e demonstraram evidências de que estão utilizando as práticas para transformar, de maneira sistemática e bem-sucedida, ideias em negócios de sucesso.
Receberam o certificado CERNE 1 a Unidade de Inovação e Tecnologia da Unisinos (UNITEC), a Incubadora Agroindustrial de Apicultura de Mossoró (IAGRAM), a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Ribeirão Preto (SUPERA) e o Parque de Desenvolvimento Tecnológico (PADETEC).
Os efeitos positivos da implantação das práticas do modelo Cerne são reconhecidos por todos os gestores. “O projeto Cerne trouxe uma mudança muito grande para nossa incubadora, revolucionando nossa forma de agregar valor ao incubado e aprimorando nossas rotinas do dia-a-dia”, afirma o gerente administrativo da IAGRAM, Ygo Biserra Pereira.
“Não foi uma tarefa fácil”, acrescenta Pereira. Segundo ele, implantar o modelo de gestão cerne em uma incubadora de pequeno porte e do interior do Nordeste foi bastante desafiador. “Muitas Instituições colaboraram, dentre elas o Sebrae do Rio Grande do Norte e a reitoria da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), que nos acompanhou do início ao fim para que tivéssemos condições de implementar todas as práticas do CERNE 1. A universidade aceitou e apoiou as mudanças que implementamos na incubadora. Além disso, a reitoria atuou intensamente junto com nossa equipe de gestão para viabilizar as mudanças realizadas, garantindo alinhamento entre as estratégias da universidade e o novo posicionamento da incubadora”, explica.
Já no Ceará, a primeira incubadora a ser certificada foi o PADETEC. De acordo com diretor do parque, Afrânio Craveiro, a certificação Cerne 1 é de extrema importância para a incubadora, pois reconhece que o trabalho realizado está dentro dos padrões mais modernos que existem no Brasil. “A nossa preparação vem acontecendo ao longo dos últimos dois anos, quando montamos uma comissão responsável pela implantação das práticas e obtenção do certificado, recebemos o apoio de consultores credenciados pela Anprotec, que nos ajudaram a fazer uma avaliação prévia do nosso processo de incubação. Essa avaliação prévia nos deu o caminho que precisávamos seguir para melhorar os resultados da incubadora. Nesses dois anos, conseguimos superar várias dificuldades, o que resultou em maior agregação de valor aos incubados. É uma vitória”, afirma Craveiro.
Em São Paulo, também foi entregue a primeira certificação Cerne 1, para a Supera Incubadora. Ao destacar a importância da certificação, o assessor administrativo da Supera Incubadora, Bruno Eustáquio da Silveira, ressalta que com a implantação do Cerne 1, a incubadora torna-se um centro de referência, com credibilidade para oferecer serviços de excelência aos projetos incubados, impulsionando ainda mais o desenvolvimento de negócios inovadores. “O fato de sermos a primeira incubadora certificada do estado de São Paulo aumenta nossa visibilidade nacional como importante ambiente de apoio à inovação, o que nos motiva a avançar aos outros níveis da certificação CERNE”, acrescenta.
Já para o gerente da Unitec, Carlos Eduardo Aranha, a certificação Cerne 1 demonstra que a unidade está adotando as melhores práticas de incubação em termos mundiais, posicionando a incubadora como um ambiente efetivo para a promoção da inovação e do desenvolvimento da região. “Isto nos credencia como um dos melhores ambiente de inovação para desenvolvimento de empreendedores e startups do país”, explica.
As avaliações das incubadoras foram realizadas pelo Instituto Christiano Becker, responsável pela avaliação da implantação do modelo CERNE nas incubadoras brasileiras. O processo foi feito em etapas, com coleta de informações, visitas de avaliadores às instalações das incubadoras e elaboração do parecer final recomendando a certificação. Com isso, são 16 incubadoras que aprimoraram seus processos de incubação e passaram a atuar de maneira mais profissional e sistematizada, agregando valor aos incubados e gerando um impacto mais positivo para suas respectivas regiões.
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