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Acontece nesta segunda-feira (18) o Fórum Brasil-China de Parques Tecnológicos, promovido pela Anprotec e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O Fórum conta com 59 participantes. Dentre eles, 10 são Chineses, 1 do Estado do Ceará, 11 do Distrito Federal, 1 de Goiás, 2 mineiros, 1 do Paraná, 4 do Rio de Janeiro, 7 do Rio Grande do Sul, 4 de Santa Catarina e 18 de São Paulo.
Em sua palestra “O Panorama Brasileiro de Parques Tecnológicos”, o presidente da Anprotec, Jorge Luis Nicolas Audy, destacou que o investimento no setor garante o maior desenvolvimento econômico e social possíveis para o Brasil. “É um ecossistema de transformação e atração de investimento”. Na ocasião de sua palestra, Jorge divulgou os resultados do estudo de impacto econômico, elaborado pela Anprotec.
O encontro é dedicado a debates sobre o sistema nacional de Ciência e Tecnologia dos dois países, políticas públicas na área, formas de cooperação, potenciais atrativos de cada um e formas de estabelecer parcerias para estreitar ainda mais a relação entre as duas nações.
Duan Junhu, diretor adjunto do Torch Center /Ministério da Ciência e Tecnologia da China, ressaltou a importância da cooperação Brasil-China para o desenvolvimento dos parques tecnológicos nos dois países. A China investiu nos últimos anos, trilhões de yuans para o fomento de sua estrutura de parque tecnológicos.
A professora Way Ying detalhou o sistema de Parques tecnológicos elaborados no país. Ela vê dois caminhos de cooperação no setor, entre os parques tecnológicos chineses e os brasileiros. O primeiro deles é o intercâmbio entre talentos e o segundo o estabelecimento de sinergia entre os parque tecnológicos. “É importante encontrar afinidades, sejam elas quais forem”, afirmou.
Pelo lado brasileiro, Jorge Mario Campagnolo, coordenador-geral de Serviços Tecnológicos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), destacou a estrutura governamental de apoio ao desenvolvimento de Parques Tecnológicos no Brasil. “Hoje, temos 390 incubadoras no país e 96 iniciativas de parque tecnológicos. Efetivamente, 30 estão em funcionamento. Os demais em projetos”. Campagnolo destacou, ainda, a importância da recomposição dos fundos de trabalho para garantir os desenvolvimentos no setor. “Precisamos ser compatíveis com as demandas das empresas”, afirmou durante a mesa redonda “Os sistemas nacionais de inovação na China e no Brasil: perspectivas para cooperação”.
O evento tem o apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Parque Tecnológico de São José dos Campos.
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