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O vice-presidente da Anprotec, José Alberto Sampaio Aranha, participou nesta terça-feira (5) de uma audiência pública sobre a atuação e desafios das empresas juniores, startups e incubadoras de empresas no contexto do desenvolvimento econômico brasileiro. O debate foi realizado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) da Câmara dos Deputados.
A reunião foi realizada a pedido dos deputados Otávio Leite (PSDB-RJ) e Marcos Reategui (PSD-AP), com o objetivo de discutir a importância das startups e das empresas juniores na economia do país.
Aranha apresentou alguns números relevantes para ressaltar a importância do investimento sistema brasileiro de inovação. Segundo ele, o país conta hoje com 384 incubadoras de empresas, 3.764 empresas incubadas, 16.394 empregos gerados e 2.509 empresas graduadas.
Ele ressaltou quais são as principais recomendações da Associação para que o empreendedorismo inovador cresça e se desenvolva, tornando o Brasil uma referência na área. “A Anprotec trabalha hoje em dia com o que chamamos de espaços e mecanismos de geração de empreendimentos. Avaliamos que, para alimentar e fazer crescer esse movimento como um todo, precisamos de preparação de capital intelectual, de empreendedores inovadores, estímulos aos mecanismos de startups, criação de ambientes de inovação e apoio e facilidade de acesso ao capital de risco”, afirmou o vice-presidente.
Aranha esclareceu, durante a sua apresentação, detalhes sobre as características das startups. O investimento no capital intelectual local, por exemplo, é de extrema importância para o sucesso desse segmento. “A cidade é o locus onde se desenvolve o empreendimento que dará sustentabilidade e proporcionará desenvolvimento para a região”, afirmou.
Ainda segundo dados apresentados pela Anprotec na audiência, a escolaridade da população influencia diretamente o desenvolvimento econômico local. Quando há investimento no aumento da parcela da população com ensino superior, o que se constata é um aumento de, pelo menos, 6% no PIB local, indicando que a melhoria da capacidade intelectual dos habitantes é fundamental para o desenvolvimento.
Aranha alertou para a necessidade de investimento em inovação. “O Brasil é um país empreendedor e todos sabem disso, mas temos ainda baixo investimento em inovação”, explicou. Nesse sentido, as startups têm fundamental importância para o desenvolvimento do país e se apresentam como uma importante ferramenta de geração de empregos, bem como de empreendedorismo e inovação.
Debate
Além do vice-presidente da Anprotec, foram convidados para o debate o secretário de Inovação e Novos Negócios da Secretaria de Inovação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Vinícius de Souza, o secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Jorge Mário Campagnolo, o superintendente de Regional da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em Brasília, Thiago Paiva Chaves, o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), representando a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Mol Junior, a diretora técnica do Sebrae Nacional, Heloísa de Menezes, o conselheiro da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), Humberto Matsuda, o presidente da Associação Brasileira de StartUps (ABStartups), Amure Pinho das Rocha Silva, a vice-presidente da Lide Futuro, Daniela Filomeno, a diretora executiva da Anjos do Brasil, Maria Rita Spina Bueno, e o diretor-executivo da Dínamo, Rodrigo Afonso.
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O vice-presidente da Anprotec, José Alberto Sampaio Aranha, participou nesta terça-feira (5) de uma audiência pública sobre a atuação e desafios das empresas juniores, startups e incubadoras de empresas no contexto do desenvolvimento econômico brasileiro. O debate aconteceu na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) da Câmara dos Deputados.
A reunião foi realizada a pedido dos deputados Otávio Leite (PSDB-RJ) e Marcos Reategui (PSD-AP), com o objetivo de discutir a importância das startups e das empresas juniores na economia do país.
Aranha apresentou alguns números relevantes para falar da importância do investimento no setor de inovação brasileiro. Segundo ele, o país conta com 384 incubadoras de empresas, 3.764 empresas incubadas, 16.394 empregos gerados e 2.509 empresas graduadas.
Ele ressaltou quais são as principais recomendações da Associação para que a área cresça e se desenvolva e o Brasil seja referência na área. “A Anprotec trabalha hoje em dia com o que nós chamamos de espaços e mecanismos de geração de empreendimentos, avaliamos que para conseguirmos alimentar e crescer esse movimento como um todo, precisamos de preparação de capital intelectual, preparação de empreendedores inovadores, estímulos aos mecanismos de startups, criação de ambientes de inovação e apoio e facilidade ao capital de risco”, afirmou o vice-presidente.
Ele esclareceu, durante a sua apresentação, detalhes sobre e importância das startups. O investimento no capital intelectual local, por exemplo, é de extrema importância para o sucesso dessa categoria. “A cidade é olocus onde se desenvolve o empreendimento que dará sustentabilidade e proporcionará desenvolvimento para a região”, afirmou Aranha.
Ainda segundo dados apresentados pela Anprotec na audiência, a população das cidades é dividida pelo percentual que completou o nível superior em educação. Quando há investimento no aumento dessa parcela da população, o que se constata é um aumento de, pelo menos, 6% no PIB local, ou seja, trabalhar para a melhora da capacidade intelectual dos inovadores é fundamental em todo esse processo.
Aranha fez um alertou para a necessidade de investimento em inovação. “O Brasil é um país empreendedor e todos sabem disso, mas temos ainda baixo investimento em inovação”, explicou ele. Nesse sentido, as startups têm fundamental importância para o desenvolvimento do país e se apresentam como uma grande ferramenta de geração de empregos, bem como empreededorismo e inovação.
Também foram convidados para o debate, o secretário de Inovação e Novos Negócios da Secretaria de Inovação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Vinícius de Souza, o secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Jorge Mário Campagnolo, o superintendente de Regional da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em Brasília, Thiago Paiva Chaves, o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), representando a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Mol Junior, a diretora técnica do Sebrae Nacional, Heloísa de Menezes, o conselheiro da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), Humberto Matsuda, o presidente da Associação Brasileira de StartUps (ABStartups), Amure Pinho das Rocha Silva, a vice-presidente da Lide Futuro, Daniela Filomeno, a diretora executiva da Anjos do Brasil, Maria Rita Spina Bueno e o diretor-executivo da Dínamo, Rodrigo Afonso.
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