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Nos dias 16 e 17 de maio, a Anprotec, em parceria com o Sebrae, realizou um workshop para as incubadoras selecionadas na modalidade 2 do último edital do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne). A meta do encontro foi disponibilizar orientações e conteúdos para ampliar a probabilidade de certificação da incubadora selecionada no nível de maturidade Cerne 1. 32 incubadoras participaram do evento.
O objetivo do Cerne é oferecer uma plataforma de soluções, de forma a ampliar a capacidade da incubadora em gerar, sistematicamente, empreendimentos inovadores bem sucedidos. Dessa forma, cria-se uma base de referência para que as incubadoras de diferentes áreas e portes possam reduzir o nível de variabilidade na obtenção de sucesso das empresas apoiadas. No total, o Cerne possui 4 níveis pelos quais os interessados devem passar.
A Superintendente Executiva da Anprotec, Sheila Oliveira Pires, explicou a necessidade e os esforços feitos, segundo ela, foram realizados alinhamentos e sanadas inúmeras dúvidas dos participantes. “Foi uma trajetória muito longa até aqui, é um trabalho intenso de todos, incubadoras, equipe da Anprotec, equipe do Sebrae, e, agora, a gente tem que assegurar que a teremos êxito, nesta etapa e na próxima”, afirmou.
As incubadoras participantes, que vão se credenciar e certificar, puderam refletir sobre até onde cada equipe já chegou e o que falta até a etapa final. Para dar mais dinâmica aos trabalhos, eles foram divididos em sete grupos e interagiram intensamente entre cada empreendimento.
A Gestora do Projeto de Incubadoras do Sebrae, Maria de Lurdes da Silva, explicou que, ao apoiar o projeto, a intenção é unificar os conceitos. “Essas são as primeiras incubadoras, então temos que ter um tratamento diferenciado com eles. Eu senti que as pessoas estão favoráveis a implantação dessa metodologia, que vai melhorar essa incubadora”, explicou.
Sobre o futuro do Cerne, ela explica que apoiar o projeto e se envolver no desenvolvimento dessas incubadoras é um planejamento do Sebrae. “Nós já apoiamos para o cerne 1, estamos na fase do cerne 2, vamos para o cerne 3, depois cerne 4. É um planejamento já estruturado que nós vamos dar uma continuidade, para que essas incubadoras realmente façam a diferença”, ressaltou.
O Diretor da Anprotec, Tony Chierighini, participou do evento e se surpreendeu com as incubadoras. “A evolução das incubadoras nesse tempo do Cerne foi muito grande. Até nos surpreendeu, todos eles já estão em um certo nível de certificação. Por isso, acho que foi muito válido, estamos aqui, junto ao Sebrae, avaliando que realmente os gestores das incubadoras botaram na sua consciência de que o Cerne é importante”, disse.
Os principais pontos que cada empresa precisa prestar atenção foram destacados durante os trabalhos. Foram explicados, em detalhes, o que os gestores de incubadoras precisam apresentar para sua certificação e como isso deve ser feito. “É um momento extremamente importante porque todas as incubadoras estão tendo a oportunidade de conversar entre elas e trocar experiências. E, nesse sentido, essa troca está enriquecendo mais e mais esse processo,” explicou o Consultor Marcos Suassuna.
A Consultora Evelin Astolpho, que também participou do encontrou conta que o grupo estava precisando desse momento de alinhamento com as incubadoras sobre todo o processo de avaliação do Cerne. “Tiveram duas avaliações prévias nas incubadoras , foi uma equipe, um avaliador e um consultor. O avaliador com um papel de aferir os procedimentos, as práticas do cerne, o consultor com o papel de dar sugestões de melhorias. Agora, estamos no momento de avaliação para a emissão de um certificado, então precisava desse momento de alinhamento, tirar algumas duvidas, limpar algumas arestas do que que é considerado conformidade ou do que não é”, explicou.
Para o Coordenador de Projetos da Anprotec, Carlos Eduardo Bizzoto, que comandou o encontro em diversos momentos, as incubadoras que estão se preparando para a certificação saíram com suas dúvidas sanadas e o discurso alinhado. “Traçamos estratégias para como elas podem conseguir a certificação com mais facilidade. Vimos que eles estão focados. O interessante disso é que criamos um grupo de pioneiros que vão traçar o caminho e estimular as outras incubadoras a também implantarem o Cerne, para conseguirem os mesmos resultados que elas. Eles serão um espelho. Saí satisfeitíssimo”, disse.
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