No primeiro dia do seminário internacional que traz como tema “Estratégias legislativas para o investimento privado em ciência, tecnologia e inovação, promovido pelas Comissões de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, os debatedores apontaram a burocracia, o distanciamento entre universidade e setor produtivo e o baixo investimento de empresas como alguns dos empecilhos para o desenvolvimento daí novação.
Durante a abertura, que aconteceu nesta terça-feira (8), no auditório do Interlegis no Senado, pesquisadores, representantes do governo e da indústria defenderam a imediata aprovação do Projeto de Lei da Câmara 77/2015, que promove uma série de ações para o incentivo à pesquisa, à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico. Eles avaliam que a proposta, que está na Ordem do Dia do Plenário do Senado, vai ajudar a desfazer várias amarras que entravam o desenvolvimento da inovação no país.
O novo marco da ciência e tecnologia, do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), regulamenta a Emenda Constitucional 85 e é um dos itens da Agenda Brasil, conjunto de medidas priorizadas pelo Senado para impulsionar o crescimento.
Cerca de 20 entidades da comunidade científica, entre elas a Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC), que participou desde o início das discussões sobre o novo marco regulatório da ciência, tecnologia e inovação, iniciado na Câmara dos Deputados, assinaram moção de apoio que pede a aprovação ainda esta semana do PLC 77/2015.
A carta da comunidade científica, pedindo a aprovação e a sanção da proposta, foi lida por Sérgio Gangioni, do Conselho Nacional de Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, que representou os setores científico, empresarial e tecnológico.
* Texto: Assessoria Parlamentar da Anprotec com informações da Agência Senado
* Foto: Zacarias Rolim/Assessoria Parlamentar da Anprotec