Na quinta-feira (16), a superintendente executiva da Anprotec apresentará programas e projetos desenvolvidos pela Associação durante uma mesa redonda sobre políticas públicas de fomento ao empreendedorismo e à inovação, no 2º Encontro da Rede Incubadoras Brasil Criativo. Também devem participar representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE). O evento que começou hoje (14) vai até sexta-feira (17), na incubadora BsB Criativa, em Brasília (DF) – uma das 14 incubadoras que integra a rede.
O encontro é realizado pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Políticas Culturais (SPC), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), a Secretaria de Cultura do Distrito Federal e o Sebrae-DF.
Coordenado pela SPC/MinC, o Programa Incubadoras Brasil Criativo tem o objetivo de fortalecer a Economia da Cultura a partir das vocações de cada território, por meio da promoção e do fomento ao empreendedorismo e à inovação. O programa conta com investimento de R$ 21 milhões e tem como princípios norteadores a diversidade cultural e inclusão social.
O suporte às incubadoras funciona basicamente por meio de convênios do MinC com as secretarias estaduais de Cultura, às quais a maioria das incubadoras está ligada. A iniciativa permite que empreendimentos culturais e criativos, com foco nas micro e pequenas iniciativas, recebam consultorias, assessorias e capacitações em temas como modelos de negócios, gestão, comunicação e marketing, direito autoral e elaboração de projetos.
A Rede está presente no Distrito Federal e em 13 estados: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Por meio das Incubadoras, já foram realizados mais de 30 mil atendimentos a agentes criativos.
“As incubadoras são espaços de convívio e interação, que conjugam a oferta de serviços de apoio técnico ao empreendedor cultural, com a redução dos custos de colaboração entre os diversos agentes do ecossistema criativo de cada território” afirma a diretora de Gestão, Empreendedorismo e Inovação da SPC, Georgia Nicolau.
Programação
A programação trará debates sobre estratégias de sustentabilidade e economia da cultura. Destaque para o encontro dos representantes de incubadoras com diversas instituições de fomento ao empreendedorismo e inovação, como o MDIC, MCTI, MTE, Sebrae, SMPE, Anprotec e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
Audiovisual, artesanato, moda, software e games, música, literatura, teatro e dança são alguns dos segmentos que fazem parte da chamada economia da cultura. Esse é um grupo de atividades que cada vez mais exerce um peso no mercado, com geração de renda e emprego para milhões de pessoas. Segundo a edição 2014 do Mapeamento da Indústria Criativa, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), há mais de 250 mil empresas no ramo, que geram uma receita em torno de R$ 126 bilhões por ano, o equivalente a 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
* Com informações do MinC
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