Os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – países que integram os Brics – assinaram nesta quarta-feira (18), no Palácio Itamaraty, em Brasília, um memorando de entendimento para institucionalizar a cooperação dos países no âmbito do bloco.
Aldo Rebelo e os titulares das pastas correlatas das outras quatro nações também subscreveram a Declaração de Brasília, que reafirma e aprofunda as prioridades estabelecidas no 1º Encontro Ministerial de CT&I dos Brics, realizado em fevereiro de 2014, na Cidade do Cabo (África do Sul). Na ocasião, o grupo aprovou a Declaração da Cidade do Cabo.
Para o ministro, os dois documentos assinados hoje “constituem sinais claros da vitalidade e do dinamismo dos Brics, que estão assentados sobre bases muito firmes, seguras e sólidas, porque a iniciativa reúne as esperanças dos nossos povos e das nossas sociedades e tem o respaldo e o apoio dos nossos parlamentos, dos nossos poderes executivos”, conforme afirmou no encerramento do 2º Encontro de Ministros de Ciência, Tecnologia e Inovação do bloco de países. “Essa reunião coloca um importante tijolo na construção desse edifício que nós iniciamos há tão pouco tempo, mas que tem progredido como se fosse muito antigo”.
Aldo transmitiu aos colegas a reafirmação do compromisso da presidenta Dilma Rousseff com a construção e o destino do bloco. “Estamos convictos de que os Brics surgiram e caminham juntos porque correspondem a necessidades importantes das nossas populações e também do mundo”, disse. “Somos experiências civilizatórias que não ambicionam o exercício de hegemonias. Não buscamos a superação dos nossos desafios com base na superação dos nossos vizinhos e amigos. Lutamos pelo equilíbrio necessário, como pressuposto da convivência pacífica entre os povos e as nações”.
No discurso de abertura, ele ressaltou possíveis áreas de pesquisas a serem exploradas pelos países que compõem o bloco. “A cooperação abre para todos nós amplos horizontes de possibilidades em todas as disciplinas onde tivermos competência para atuar”, apontou. “Energias renováveis e prevenção e mitigação de desastres naturais, por exemplo, são grandes desafios não apenas para nós, mas para toda a humanidade. Nós, naturalmente, estamos dando à CT&I os meios para preservar o bem-estar da nossa população e do planeta. Também precisamos de ousadia e ambição em outros domínios, como a produção de alimentos e a proteção da saúde dos nossos povos”.
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*Com informações e imagens da Ascom/MCTI