O Arranjo Promotor de Inovação (API) em Nanotecnologia do Polo Tecnológico da Grande Florianópolis teve a sua implantação formalizada no último dia 13 de junho, em evento realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (foto). O projeto, que reúne aproximadamente 20 grupos de pesquisa em nanotecnologia e dez empresas, busca propiciar atividades conjuntas entre seus membros e promover ações voltadas para o desenvolvimento do setor em Florianópolis.
“Com o maior intercâmbio entre instituições de pesquisa e empresas, o API busca a transformação mais rápida de pesquisa em produtos e processos inovadores, a transferência de conhecimento para as empresas, fortalecendo laboratórios e empresas de nanotecnologia”, afirma o professor Cesar Franco, coordenador técnico do SisNano-UFSC, rede criada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para estruturar e ampliar o acesso de cientistas e empresas à infraestrutura de pesquisa básica e avançada em Nanotecnologia.
O mercado da área também é bastante promissor. A nanotecnologia, considerada chave para o desenvolvimento de outros setores econômicos, movimentou em todo o mundo cerca de US$ 380 bilhões em 2010 e deve atingir os US$ 3,3 trilhões em 2018. Espera-se que o Brasil alcance 1% dessa estimativa, ou seja, cerca de 35 bilhões de dolares de negócios com nanotecnologia em 2018.
Em Santa Catarina, além dos laboratórios de pesquisa e das empresas emergentes em nanotecnologia congregadas pelo API.nano, há um expressivo parque industrial de empresas tradicionais que precisam de soluções de nanotecnologia para inovar. “Há um grande potencial de desenvolvimento e mecanismos de promoção do setor em âmbito local, que vão nos ajudar a região como um polo de referência nacional”, avalia o superintendente geral da Fundação CERTI, Carlos Alberto Schneider.
*Com informações e foto da Fundação Certi