Multincubadora – CDT/UnB é certificada pelo Modelo Cerne de Gestão de Incubadoras

Na última semana, aconteceu a banca de avaliação da Multincubadora – CDT/UnB para a conquista da certificação do modelo Cerne. Com isso, a incubadora demonstra que tem capacidade para prospectar e selecionar boas ideias e transformá-las em negócios inovadores bem sucedidos, sistemática e repetidamente.

A certificação representa que todos os sistemas implantados pelos processos-chave estão diretamente relacionados ao desenvolvimento dos empreendimentos. Nesse sentido, além de sistemas como qualificação, assessoria e seleção, foram incluídos aspectos relacionados à gestão da incubadora que, por sua vez, mantêm uma relação muito estreita com o desenvolvimento dos empreendimentos, a exemplo da gestão financeira e a gestão da infraestrutura física e tecnológica.

A Profª Tânia Cruz, coordenadora do Núcleo de Empreendedorismo e Desenvolvimento Empresarial e Social da Agência de Inovação da Universidade de Brasília, afirmou que a certificação Cerne é um marco para a Multincubadora. “É um evento muito importante para o Núcleo de Inovação, já estávamos há um tempo nos preparando para obter essa certificação, reunindo estrutura e condições para encarar o redimensionamento necessário que o Modelo Cerne traz para a incubadora”.

Realizado pela Anprotec e o Sebrae, o Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne) é uma plataforma que visa promover a melhoria expressiva nos resultados dos ambientes de inovação de diferentes setores de atuação. Para isso, determina boas práticas a serem adotadas em diversos processos-chave, que estão associados a níveis de maturidade (Cerne 1, Cerne 2, Cerne 3 e Cerne 4) e representam passos em direção à melhoria contínua.

O objetivo do Cerne é oferecer uma plataforma de soluções, de forma a ampliar a capacidade do ambiente de inovação em gerar, sistematicamente, empreendimentos inovadores bem sucedidos. Dessa forma, cria-se uma base de referência para que os ambientes de diferentes áreas e portes possam reduzir o nível de variabilidade na obtenção de sucesso das empresas apoiadas.

“O Cerne reorganizou todas as etapas de incubação, alinhou e integrou os núcleos da instituição, o que é fundamental para otimizar a prospecção de empreendimentos. Nos sentimos mais seguros hoje, em condições de ampliar o escopo de atuação para outros nichos de empreendedorismo e inovação”, finaliza a Profª Tânia Cruz.

Impactos do Modelo Cerne

As boas práticas apresentadas na metodologia do modelo Cerne é resultado de um benchmarking realizado em ambientes de inovação de todo o mundo e, por isso, destacam os ambientes em nível nacional, oferecendo melhores serviços para os incubados, atraindo mais propostas e, principalmente, viabilizando mais recursos para as empresas, tendo um efeito forte para a economia da região.

Tais resultados estão documentados no estudo ‘Impactos do Modelo Cerne’ realizado pela Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Anprotec e o SEBRAE. O documento está disponível neste link.