FAQ
O Cerne é um modelo de maturidade desenvolvido pela Anprotec, cujo objetivo é criar uma plataforma de soluções de forma a ampliar a capacidade das incubadoras de empresas em gerar, sistematicamente,empreendimentos inovadores bem sucedidos. Com isso, cria-se uma base de referência para que as incubadoras de diferentes setores de atuação e tamanhos possam utilizar elementos básicos para reduzir o nível de variabilidade das empresas graduadas.
Gerentes e dirigentes de incubadoras de empresasde todo o país, consultores que auxiliam na implementação das práticas e processos-chave, e auditores que verificam a efetividade dos sistemas implantados no dia-a-dia.
O objetivo do Cerne é criar uma plataforma de soluções, de forma a ampliar a capacidade da incubadora em gerar, sistematicamente, empreendimentos inovadores bem sucedidos. Com isso, cria-se uma base de referência para que as incubadoras de diferentes áreas e tamanhos possam utilizar elementos básicos para reduzir o nível de variabilidade na obtenção de sucesso das empresas apoiadas.
O modelo Cerne está estruturado em três níveis de abrangência:
1. Empreendimento: inclui os sistemas relacionados diretamente com a operacionalização do empreendimento, tendo como foco os sistemas que possibilitam às empresas apoiadas desenvolverem seus produtos e serviços, acessarem capital e mercado, realizarem a gestão do negócio e promoverem o desenvolvimento pessoal dos empreendedores.
2. Processo: tem como foco os sistemas de prospecção, geração, desenvolvimento e graduação de empreendimentos inovadores, ou seja, sistemas que viabilizam a transformação de ideias em negócios.
3. Incubadora: a gestão da incubadora como um empreendimento é o principal foco desse nível, com destaque para sistemas referentes a finanças, pessoas e ao relacionamento da incubadora com o entorno.
Nesse primeiro momento, a expectativa é de que o processo de implementação leve, incluindo todas as suas fases, um período de 2 anos.
O processo de implantação do Cerne segue uma ordem inversa àquela utilizada para construção do modelo, ou seja, inicia-se pelas “Práticas-chave” para garantir que os “Processos-Chave” estejam implantados para que, no final, a incubadora possa demonstrar que está em um dado nível de maturidade.
Com isso, observa-se que o foco da implantação é a “Prática-Chave”. Entretanto, como existem 3 práticas-chave somente no nível Cerne 1, é muito importante que se faça um planejamento da ordem de implantação das práticas. Evidentemente, é possível implantar algumas práticas em paralelo, mas algumas exigem um esforço maior do que outras.
Neste sentido, a equipe de gestão da incubadora deve realizar um criterioso planejamento da implantação do Cerne, de forma a antecipar a otimização de recursos, reduzir o tempo de implantação e adequar as práticas-chave às suas necessidades.
Torna-se importante ressaltar que o planejamento da implantação é o início de um ciclo conhecido como “Ciclo PDCA”, muito utilizado na implantação de Sistemas da Qualidade. Assim, após o planejamento (“Plan” em inglês), passa-se para a fase de execução (“Do” em inglês), ou seja, a implantação da prática; o próximo passo é avaliar (“Check” em inglês) se a implantação atingiu os objetivos estabelecidos no planejamento; fechando o ciclo tem-se o aprimoramento (“Action” em inglês) da prática, que irá alterar o planejamento inicial, iniciando um novo ciclo.
O processo de implantação do Cerne está estruturado em uma metodologia que consiste de seis fases sequenciais e complementares, que devem seguir o Ciclo PDCA.
Seleção: o objetivo desta fase é a definição sobre qual nível de maturidade do Cerne a incubadora irá implantar.
Priorização: esta fase tem como objetivo definir a ordem na qual os processos-chave e as práticas-chave serão implantados, tomando como base o contexto e as características específicas da incubadora.
Diagnóstico: o objetivo é avaliar o grau de adequação da incubadora a cada uma das práticas propostas pelo Cerne.
Implantação: trata da efetiva implantação dos processos-chave e práticas-chave do Cerne, preparando a incubadora para o processo de certificação.
Auditoria Interna: o objetivo é avaliar o grau de adequação das práticas-chave implantadas pela incubadora ao proposto pelo Cerne.
Certificação: trata da avaliação, por terceira parte (instituição credenciada pela Anprotec), de forma independente, do grau de adequação das práticas-chave com relação ao proposto pelo Cerne.
Com isso, observa-se que o foco da implantação é a “Prática-Chave”. Entretanto, como existem 3 práticas-chave somente no nível Cerne 1, é muito importante que se faça um planejamento da ordem de implantação das práticas. Evidentemente, é possível implantar algumas práticas em paralelo, mas algumas exigem um esforço maior do que outras.
Neste sentido, a equipe de gestão da incubadora deve realizar um criterioso planejamento da implantação do Cerne, de forma a antecipar a otimização de recursos, reduzir o tempo de implantação e adequar as práticas-chave às suas necessidades.
Torna-se importante ressaltar que o planejamento da implantação é o início de um ciclo conhecido como “Ciclo PDCA”, muito utilizado na implantação de Sistemas da Qualidade. Assim, após o planejamento (“Plan” em inglês), passa-se para a fase de execução (“Do” em inglês), ou seja, a implantação da prática; o próximo passo é avaliar (“Check” em inglês) se a implantação atingiu os objetivos estabelecidos no planejamento; fechando o ciclo tem-se o aprimoramento (“Action” em inglês) da prática, que irá alterar o planejamento inicial, iniciando um novo ciclo.
O modelo Cerne foi estruturado na forma de um modelo de maturidade, com vistas à sistematização dos processos de uma incubadora de empresas. Entretanto, os benefícios não se restringem à padronização do processo de incubação, tendo repercussão em todo o processo de desenvolvimento da região. Dentre estes benefícios pode-se destacar:
Ampliação dos Limites: a incubadora deixa de atuar como receptora passiva de propostas de empreendimentos para operar de forma integrada com outros ambientes e mecanismos de inovação. Com isso, os recursos são otimizados e os resultados ampliados de maneira expressiva.
Visibilidade: os processos e resultados da incubadora tornam-se mais visíveis tanto para os parceiros quanto para a comunidade em geral. Com isso, ocorre um aumento da consciência quanto ao papel da incubadora no desenvolvimento da região.
Transparência: os processos e critérios utilizados pela incubadora para seleção, desenvolvimento e graduação de empreendimentos tornam-se amplamente disponíveis tanto para o público interno (parceiros e empresas incubadas) quanto para a comunidade.
Quantidade de Empreendimentos Graduados: a incubadora passa a compreender de forma mais detalhada os fatores críticos para a geração de empreendimentos de sucesso. Com isso, ocorre uma ampliação do número de empreendimentos graduados bem sucedidos, o que aumenta o número de empregos gerados, impostos recolhidos e produtos inovadores desenvolvidos.
Qualidade dos Empreendimentos: ao invés de alternar entre sucessos e fracassos, a incubadora passa a gerar empreendimentos com um padrão mínimo de qualidade, o que influencia positivamente sobre a região.
Sustentabilidade Financeira: a incubadora precisa ampliar o volume e a variedade de suas receitas, financeiras ou econômicas. Dessa forma, a incubadora passa a oferecer novos serviços e a buscar novos clientes.
A Anprotec está estruturando o processo de certificação, o qual será feito por uma instituição credenciada pela Anprotec. A expectativa é que todo o processo de certificação esteja formalizado até setembro de 2014. A partir disso, as incubadoras poderão solicitar o início do processo de certificação Cerne diretamente com a instituição credenciada.
Anualmente, a Anprotec lança editais para seleção de consultores, que passam por avaliação curricular e entrevistas com a equipe gestora do Cerne. O último edital lançado para credenciamento de consultores ocorreu em junho de 2014.
Para facilitar a compreensão e divulgação do Cerne, o conteúdo do modelo está estruturado em três volumes, visando atender a níveis de detalhamento e público-alvo distintos. Em conjunto, estes volumes exploram todos os detalhes do modelo, tornando factível a compreensão e sua implantação em realidades específicas. Saiba mais.
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Sim. Em 2012, através de uma parceria entre a Anprotec e o Sebrae Nacional, foi lançado um edital com o objetivo de selecionar e apoiar propostas de implementação do modelo Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne) em incubadoras de empresas, que cerca de R$ 28, 2 milhões Foram contempladas 44 incubadoras tipo 01 (nucleadoras) e 108 incubadoras tipo 02 (nucleadas), conforme descrição abaixo:
Modalidade Tipo 1
1. Objetivo: apoiar a implementação, aplicação e manutenção das práticas-chave do nível de maturidade Cerne 1.
2. Público-Alvo: incubadoras que já tenham sido capacitadas no modelo Cerne; estejam em operação há, no mínimo, 5 anos; possuam, pelo menos, 10 empresas incubadas; e já tenham graduado, ao menos, 5 empresas.
3. Elementos Obrigatórios: todas as práticas-chave que compõem o nível de maturidade Cerne 1.
4. Prazo de Execução do Projeto: 2 anos.
Recursos: Até 40 (quarenta) projetos, sendo destinado um máximo de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) para cada projeto.
Modalidade Tipo 2
1. Objetivo: apoiar a adoção do modelo Cerne por meio do apadrinhamento pelas Incubadoras selecionadas na linha de apoio Tipo 1.
2. Público-Alvo: incubadoras que já tenham sido capacitadas no modelo Cerne; estejam em operação há, no mínimo, 2 anos; e possuam, pelo menos, 3 empresas incubadas.
3. Elementos Obrigatórios: diagnóstico do estado de operação da incubadora; elaboração de plano de ação; execução do plano de ação; avaliação e recomendações para a implantação do Cerne 1.
4. Elementos Condicionantes: ter uma Incubadora Tipo 1 como nucleadora; contemplar, no mínimo, 1 e, no máximo, 3 incubadoras nucleadas; apresentar uma proposta geral por incubadora nucleadora que contemple projetos específicos para cada incubadora nucleada.
5. Prazo de Execução do Projeto: 1 ano.
Recursos: Até 120 (cento e vinte) projetos, sendo destinado um máximo de R$ 135.000,00 (cento e trinta e cinco mil reais) para cada projeto, dos quais a incubadora apadrinhada receberá R$120.000,00 (cento e vinte mil reais) e a incubadora nucleadora receberá R$15.000,00(quinze mil) para gestão das atividades de apoio e orientação na implementação das ações do projeto.
A Anprotec é a associação que representa os interesses das incubadoras de empresas, parques tecnológicos e empreendimentos inovadores no Brasil. Ela atua por meio da promoção de atividades de capacitação, articulação de políticas públicas e geração e disseminação de conhecimentos.
Com um quarto de século de atuação, a Associação agrega hoje 261 entidades associadas, que representam cerca de 400 incubadoras de empresas e 6.300 mil empreendimentos inovadores, que juntos geram aproximadamente 33 mil postos de trabalho no país.
A Anprotec e o Sebrae podem ajudar as incubadoras interessadas em implementar o modelo de maturidade Cerne através de cursos, treinamentos, seminários e workshops constantes em seus portfólios de produtos.