Estrutura
O movimento brasileiro de ambientes de inovação registrou índices expressivos de crescimento na última década, alcançando média superior a 25% ao ano. Atualmente, o ecossistemO modelo Cerne está estruturado em três níveis de abrangência:
1. Empreendimento: inclui os sistemas relacionados diretamente com a operacionalização do empreendimento, tendo como foco os sistemas que possibilitam às empresas apoiadas desenvolverem seus produtos e serviços, acessarem capital e mercado, realizarem a gestão do negócio e promoverem o desenvolvimento pessoal dos empreendedores.
2. Processo: tem como foco os sistemas de prospecção, geração, desenvolvimento e graduação de empreendimentos inovadores, ou seja, sistemas que viabilizam a transformação de ideias em negócios.
3. Ambiente de Inovação: a gestão do ambiente de inovação como um empreendimento é o principal foco desse nível, com destaque para sistemas referentes a finanças, pessoas e ao relacionamento da incubadora com o entorno.
Em função da complexidade e do número de processos-chave a serem implantados, o Cerne foi estruturado como um Modelo de Maturidade da Capacidade da incubadora em gerar, sistematicamente, empreendimentos de sucesso. Para isso, foram criados quatro níveis crescentes de maturidade.
A lógica escolhida para estruturar os níveis de maturidade foi organizá-los a partir de “Eixos Norteadores”: empreendimento, incubadora, rede de parceiros e melhoria contínua (inovação).
a de inovação do Brasil conta com 363 incubadoras de empresas, 43 parques tecnológicos em operação e 60 em implantação e projeto, e 57 aceleradoras.
Reconhecidos como importantes ferramentas de desenvolvimento socioeconômico, por meio de sua contribuição à melhoria da competitividade dos negócios apoiados, os ambientes de inovação brasileiros agora se deparam com novos desafios.
É preciso adaptar a estrutura e os serviços oferecidos às demandas atuais do mercado e da sociedade, ampliando quantitativa e qualitativamente seus resultados para estender seus benefícios a uma parcela cada vez maior da população.
Para se manterem como agentes do desenvolvimento nas regiões onde estão inseridas, é essencial que os ambientes de inovação estejam preparados para atuar nesse novo cenário.
Diante desse contexto, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores – Anprotec trabalharam juntos para construir um novo modelo de atuação para os ambientes de inovação brasileiros.
Esse modelo propõe um conjunto de processos e práticas que são críticos para ampliar a capacidade de geração sistemática de empreendimentos de sucesso. Com a implantação do Cerne, os ambientes de inovação passam a atuar de forma proativa na promoção do desenvolvimento sustentável, com base na inovação.